A história de um amor

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Amor

Os olhos dela o perfuravam,  o mundo caia em volta, e os dois, nem ao menos percebiam. Mantinham – se entregues um ao outro, vivendo uma história única,  que nem um filme jamais retratou.  Ah, estavam apaixonados, estavam sim, incapazes de encontrar paz longe dos olhos do outro, uniam suas mãos,  suas bocas e seus corações, e tinham apenas um objetivo,    amar intensamente.

Veja bem, ele lhe recitava os mais belos poemas, e ela, lhe fazia juras de amor. E no fim, eram os dois, no banco da praça, o vento que corria frio, aconchegada em seus braços, as horas pareciam não passar. E mais uma vez, nada mais ousava existir, eram o momento, o toque suave, o abraço apertado.

E quando os olhos se fechavam, lá estava o sorriso, e eram incapazes de traduzir, qualquer parte do que sentiam, a cada lembrança, juravam, sentiam outra vez.

Era noite, a lua cheia a encantar os apaixonados, eram dois, eram um. E eles dançavam, ao som de sua música, passos pequenos e vagarosos, apoiada em seu peito, ouvia lhe o coração a bater, e a cada passo, agradeciam por estar ali. Sorrisos frouxos e a lentidão ensinando a encantar.

Ah, eles se amavam, amavam sim, um ao outro, a sua história, o que eram juntos. Amavam como loucos. Amavam e conquistavam, a cada dia, uma nova história para chamar de sua. Amavam, e o amor que construíram, era melhor que nos livros, era real. E o fim desta história, não existe,  ainda  amam.

Tayná Bravin

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